Se eu não me sentisse ofendida quando meu vizinho me irrita por algum motivo, mesmo que não seja um motivo qualquer, guerras não aconteceriam. Se eu não sentisse ofendida por que me minha honra foi maculada, guerras não existiriam. Se não… é a guerra…

Armas, facões, canivetes (suíços ? Ou de mola ?), pedras, paus, e sabe-se lá mais o que… grades, alarmes, vigilância, blindagem, guerras urbanas e outras nem tanto e medo, muito medo… medos conhecidos e desconhecidos, medos reais e irreais, medos indesejados, medos irrefletidos e muitas e muitas raivas… a guerra…

Há um ponto nevrálgico em todos conflitos, que é quando ele sai da minha tela de televisão, do noticiário de jornal, da minha vizinhança não tão próxima e começa a ferir e matar aqueles a quem amo. A partir daí não há mais ideologias, não há mais crenças, não há mais boas ou más intenções. É a guerra.